SINTERO – Professores e técnicos de Rondônia rejeitam proposta do governo e mantêm mobilização; nova negociação será em abril
SEM VALORIZAÇÃO, NÃO HÁ EDUCAÇÃO. SINTERO TEM UMA AGENDA DE LUTA E O PRAZO VAI ATÉ O DIA 10 DE JUNHO
Porto Velho, RO – Em assembleia realizada nesta terça-feira (25), os trabalhadores em educação de Rondônia, representados pelo SINTERO (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Rondônia), rejeitaram a proposta do governo estadual e decidiram manter a mobilização. A presidenta do sindicato, Dioneida Castoldi, afirmou que a categoria não aceitou o valor oferecido e exige melhorias, incluindo reajustes salariais e avanços nas condições de trabalho.
Proposta rejeitada e principais demandas
Segundo a Castoldi, a proposta foi recusada em 11 assembleias, com os profissionais reivindicando:
- Aumento salarial mínimo de R$ 1.000, já que a oferta de até R$ 500 foi considerada insuficiente.
- Piso da carreira para professores (com retroativo a janeiro) e técnicos (a partir de abril), confirmado para serem pagos ainda em abril.
- Revisão dos auxílios alimentação e transporte, com nova proposta a ser apresentada pelo governo em reunião agendada para 10 de abril.
- Equiparação salarial entre níveis 1 e 2 e progressão na carreira como prioridades.
A presidenta destacou ainda que o teto para um acordo é maio, e não agosto, como sugerido anteriormente.
Concurso público e próximos passos
Dioneida Castoldi confirmou que o concurso público para 2025 está em andamento, com edital previsto para publicação em julho. Enquanto isso, a categoria pressiona por respostas concretas até a próxima negociação, marcada com a Secretaria de Estado da Educação (MENP) para 10 de abril.
“A categoria deu o recado: quer respeito e propostas dignas. Não vamos aceitar menos do que merecemos”, afirmou a presidenta, reforçando a mobilização até que as demandas sejam atendidas.
A mobilização segue como forma de pressão, e os profissionais aguardam o resultado da nova rodada de diálogos.
Valorização dos Profissionais da Educação: Uma Necessidade Urgente em Rondônia
A categoria educacional de Rondônia vem reivindicando com urgência melhorias salariais e condições de trabalho dignas, consideradas essenciais para a qualidade do ensino no estado. Entre as principais demandas está um aumento salarial mínimo de R1.000 para todos os profissionais da educação, já que a proposta governamental de ateˊR1.000 para todos os profissionais da educação, já que a proposta governamental de até R$ 500 foi considerada insuficiente diante da atual realidade econômica.
Outras reivindicações importantes incluem:
- A implementação do piso da carreira para professores com retroativo a janeiro
- A aplicação do piso para técnicos a partir de abril
- A revisão dos auxílios alimentação e transporte
- A equiparação salarial entre os níveis 1 e 2
- Progressão na carreira como prioridade
Impacto na Qualidade da Educação
A valorização dos educadores vai além da justiça salarial. Estudos comprovam que melhores condições de trabalho e remuneração adequada estão diretamente ligadas à qualidade do ensino oferecido aos estudantes. Professores e técnicos bem remunerados e motivados são fundamentais para o desenvolvimento educacional de Rondônia.
Viabilidade Financeira
Analisando a arrecadação do estado, especialistas afirmam que é perfeitamente possível atender a essas reivindicações. O governo de Rondônia, que vem registrando crescimento na arrecadação nos últimos anos, pode e deve priorizar a educação em seu orçamento. A destinação de recursos para a valorização dos profissionais da educação não é apenas um investimento no presente, mas principalmente no futuro do estado.
A sociedade rondoniense acompanha com expectativa essas negociações, consciente de que valorizar os educadores é o primeiro passo para transformar a educação no estado e construir um futuro melhor para todas as crianças e jovens de Rondônia.
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Reportagem Dizeldo Souza
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