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FORÇA NACIONAL DO “SUS” CHEGA A PORTO VELHO PARA AVALIAR CRISE NA SAÚDE PÚBLICA

Os profissionais do Ministério da Saúde realizarão, pelos próximos dias, o levantamento situacional do município.

A Força Nacional do SUS (FN-SUS), criada em novembro de 2011, é um programa de cooperação destinado a implementar medidas de prevenção, assistência e resposta a situações emergenciais de saúde pública.

A FN-SUS pode ser acionada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, em situações como a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), quando os recursos do estado ou município são insuficientes para lidar com a demanda.

DECRETO DE EMERGÊNCIA

O Decreto nº 20.763, assinado pelo prefeito Léo Moraes em 27 de janeiro de 2025, declara emergência na saúde pública. Entre os problemas identificados estão a falta de servidores e equipamentos em cinco unidades de saúde, como a Manoel Amorim de Matos e a Três Marias, deixando mais de 70 mil pessoas sem acesso a serviços básicos. Além disso, há uma fila de espera de 23 mil pacientes para consultas especializadas, como cardiologia, psicologia e fonoaudiologia, com alguns pacientes aguardando até quatro anos para serem atendidos.

Rodrigo Stabeli destaca que, diante da declaração de emergência na saúde pública, é crucial tomar medidas rápidas e eficazes para resolver os problemas de atendimento, cobertura e assistência às pessoas mais necessitadas. O relatório enviado ao Ministério da Saúde expôs um cenário alarmante, com falhas generalizadas no sistema de saúde e um risco iminente de colapso no atendimento à população.

O secretário da Semusa, Jaime Gazola Filho, informou que a equipe irá estabelecer metas para ações imediatas, bem como para planos a médio e longo prazo.

“A Prefeitura de Porto Velho já iniciou diversas ações para melhorar a saúde. A Força Nacional irá avaliar a situação e colaborar para melhorar nossos indicadores de saúde e, mais importante, ajudar nossa população a sobreviver”, conclui.

A falta de profissionais de saúde também é uma grande preocupação. O relatório aponta uma carência de 584 servidores na Semusa, número que tende a aumentar com o fim de contratos emergenciais nos próximos meses.

Para enfrentar esses desafios, estão previstas ações como a contratação emergencial de profissionais de saúde, a compra imediata de insumos e medicamentos, a reestruturação das unidades de saúde e a criação de uma “Comissão de Crise” para coordenar os esforços.

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