DE OLHO NO PALÁCIO: Fernando Máximo admite pré-candidatura ao governo e diz buscar “direcionamento de Deus”
Deputado afirma que mantém respeito por Marcos Rocha, mas admite que a relação entre os dois esfriou nos últimos tempos
Da redação TVC Amazônia*

“Já visitei todos os 52 municípios de Rondônia, e em alguns voltei mais de uma dúzia de vezes”. É assim que o deputado federal Fernando Máximo resume sua atuação parlamentar, destacando a proximidade com a população e a agenda intensa nos municípios.
Médico de formação e ex-secretário de Saúde do Estado, Máximo (União Brasil) enfatiza que tem concentrado sua atuação legislativa no fortalecimento do SUS rondoniense, destinando emendas parlamentares para instituições e entidades que atuam com pessoas em situação de vulnerabilidade.
“Todas as cidades receberam recursos de emenda nossa. Enviamos verba para 38 unidades da APAEs, sendo que três ainda estão regularizando pendências para receber. Também apoiamos entidades como a Associação de Pais e Amigos dos Autistas, o Cernic de Cacoal, e a Casa Rosetta, entre outras”, afirmou.
Segundo o deputado, dos R$ 160 milhões destinados por seu mandato, R$ 116 milhões foram aplicados exclusivamente em saúde pública. Os recursos também contemplaram áreas como agricultura, segurança, turismo e esporte, embora a prioridade, segundo ele, continue sendo a saúde — que concentra 72% dos valores empenhados.
Ao comentar sobre sua antiga ligação com o governador Marcos Rocha (União Brasil), Fernando Máximo recordou o período em que comandou a Secretaria de Saúde durante a pandemia. Apesar de dizer que é grato pela oportunidade, ele reconhece que houve um afastamento entre os dois.
“Sou muito grato por ter sido nomeado secretário em um momento tão crítico como a pandemia. Foi ali que nosso trabalho ganhou projeção e abriu caminho para a eleição como deputado. No entanto, atualmente, é praticamente impossível falar com o governador. Nem mesmo os senadores têm acesso fácil. Apenas uma deputada, talvez, consiga ser atendida. Isso nos afastou”, explicou.
Máximo também apontou que aliados seus teriam sido exonerados apenas por manterem relação próxima com ele. “Isso causou um afastamento natural. Não levo ressentimentos, essa foi uma escolha dele. Sigo orando por ele e pedindo a Deus que o abençoe”.
De olho em 2026, o parlamentar confirmou que deixará o União Brasil e que está dialogando com outras lideranças, entre elas o prefeito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), e o senador Marcos Rogério (PL).
“Não vou disputar a reeleição para deputado federal. Estou sim como pré-candidato ao Governo de Rondônia. Tenho escutado muita gente que me incentiva a entrar na disputa. Tenho buscado orientação espiritual para tomar essa decisão da forma mais consciente possível”, concluiu.
*Com informações do Rondoniaovivo.
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