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Porto Velho em Estado de Alerta: Rio Madeira Atinge Nível Crítico Enquanto Cidade Lança Comitê Climático

Cota de enchente é de 17 metros, Portovelhenses afetados pela cheia do rio Madeira podem acionar a Defesa Civil.

“Estamos diante de um desafio que exige ação imediata e planejamento de longo prazo”, declarou o prefeito Moraes, que convocou coletiva para esta segunda (31) às 9h na Sala de Situação da Defesa Civil.

“Governar é Cuidar”: Prefeito Léo Moraes Leva Ação Humanitária a Comunidades Isoladas pela Cheia do Rio Madeira


Nazaré, Porto Velho – 31 de Março de 2025 – Enquanto as águas do Rio Madeira engolem casas e memórias no distrito de Nazaré, uma cena rara: o prefeito Léo Moraes caminha pela lama para entregar pessoalmente cestas básicas a idosos isolados pela maior cheia da última década. Esta é a face humana de uma crise climática que exige mais do que discursos – exige presença.

A Emergência em Números

✔ 72 horas de chuvas ininterruptas
✔ 8 comunidades ribeirinhas isoladas
✔ 1.200 cestas básicas distribuídas nesta segunda (31)
✔ 47 famílias já evacuadas preventivamente

“Não somos estatísticas, somos pessoas”, desabafa Sebastião Maciel, 72 anos, segurando a mão do prefeito enquanto mostra o nível da água a 30cm de seu assoalho. Sua casa foi levada pelas águas em 2014 – história que se repete agora para muitos.

A Resposta da Prefeitura: Três Frentes de Ação

  1. Socorro Imediato
  • Barco da Saúde com atendimento médico fluvial
  • Resgate de animais por equipes ambientais
  • Distribuição de 15 mil litros de água potável
  1. Infraestrutura Crítica
  • Negociações com Energisa para manter energia onde seguro
  • Pontos de apoio com geradores em áreas elevadas
  1. Acolhimento Humanizado
  • Psicólogos em campo atendendo traumas
  • Kit dignidade com itens de higiene pessoal

“Esta embarcação salvou minha filha com febre alta”, apontando para o Barco da Saúde – projeto ressuscitado por esta gestão após anos parado.

O Paradoxo da Governança Climática

Enquanto ajuda emergencial chega, perguntas persistentes ecoam:

  • Por que comunidades continuam vulneráveis após enchentes cíclicas?
  • Quando prevenção vai substituir o socorro?

O prefeito Moraes reconhece o dilema: “Estamos plantando árvores com uma mão enquanto com a outra resgatamos pessoas de telhados”, referindo-se ao Plano Municipal de Mudanças Climáticas lançado semana passada.

O Que Ainda Precisa Ser Feito

▸ Ampliação do sistema de alerta precoce
▸ Mapeamento de zonas de risco permanente
▸ Soluções habitacionais definitivas

Às 19h, quando o último barco de ajuda partiu de Nazaré, crianças ainda brincavam em canoas improvisadas sobre o que era sua quadra de futebol. Cena que por defender vozes silenciadas, registra com urgência: “Aqui se vê o custo humano da crise climática – e a resiliência que nenhum governo consegue mapear em relatórios”.


Para Ajudar:
Doações podem ser feitas nos postos da Defesa Civil ou pelo site www.portovelho.ro.gov.br/cheia2025


Porto Velho, RO – 1° de Abril de 2025 – Enquanto as águas do Rio Madeira atingem a marca alarmante de 16,60 metros, a apenas 40 centímetros da cota de inundação, o prefeito Léo Moraes anuncia medidas emergenciais e uma nova estrutura de combate às mudanças climáticas que pode servir de modelo para outras cidades amazônicas.

A Emergência Iminente

Nesta manhã de terça-feira (1°), o Rio Madeira registrou:
☔ Aumento de 7cm durante a noite devido a chuvas intensas
⚠ Nível atual: 16,60m (cota de inundação: 17m)
📞 Defesa Civil em alerta máximo – população pode acionar pelo 199

Dupla Resposta da Gestão Municipal

  1. Resposta Imediata:
  • Monitoramento 24h por equipes integradas
  • Evacuação preventiva em áreas de risco
  • Distribuição de kits emergenciais
  1. Estrutura Permanente:
    🔹 Criação do Comitê Técnico-Científico de Mudanças Climáticas
    🔹 Participação de UNIR, CENSIPAM e comunidades tradicionais
    🔹 Elaboração do Plano Municipal de Mudanças Climáticas

Vozes Críticas

“Não se trata apenas de uma cheia, mas do retrato de uma nova realidade climática que exige respostas estruturais”, afirmou Vinícius Miguel, secretário de Meio Ambiente, durante a cerimônia de instalação do Comitê.

O Paradoxo Amazônico

Enquanto isso, moradores ribeirinhos relatam:

  • “É o terceiro ano seguido com cheias recordes” (Dona Maria, 62, zona rural)
  • “Perdi toda minha plantação de mandioca” (Seu João, agricultor)

Por Que Isso Importa?

✔ 16,60m colocam em risco 8 bairros e 3 comunidades rurais
✔ Modelo de governança climática pioneiro na região Norte
✔ 7.500 famílias diretamente impactadas

Próximos Passos:

  • Coletiva do prefeito nesta segunda (31)
  • Primeira reunião do Comitê Climático na quarta (2)
  • Alerta mantido até meados de abril

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