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IMPASSE POLÍTICO: Permanência de Marcos Rocha no cargo pode barrar candidaturas de familiares em 2026

Se ele não transferir o comando do governo a Sérgio Gonçalves, legislação eleitoral pode tornar esposa e irmão inelegíveis

Da redação TVC Amazônia*

O rompimento político entre o governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil), e seu vice, Sérgio Gonçalves (União Brasil), extrapolou o campo administrativo e pode gerar efeitos eleitorais significativos para integrantes próximos da família Rocha, justamente em um momento de articulações rumo às eleições de 2026.

Caso Marcos Rocha opte por permanecer no cargo até o final do mandato, com o objetivo de evitar que seu vice – com quem está em conflito aberto – assuma o governo e promova mudanças profundas em sua base aliada, ele pode prejudicar diretamente os planos eleitorais da esposa, Luana Rocha, e do irmão, Sandro Rocha.

Isso porque a legislação eleitoral brasileira impõe restrições à candidatura de parentes próximos de ocupantes do Poder Executivo, regra conhecida como “inelegibilidade reflexa”.

A proibição está prevista na Constituição Federal (art. 14, §§ 4º, 7º e 9º), na Lei Complementar nº 64/1990 e na Lei Complementar nº 135/2010.

Pelas normas vigentes, se Marcos Rocha permanecer no governo até o fim de 2026, nem Luana nem Sandro poderão se candidatar, o que representaria um duro golpe às pretensões políticas do grupo familiar, que já articula espaço nas próximas disputas eleitorais.

*Com informações do Rondoniaovivo.

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