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EM CIMA DO MURO: Marcos Rocha fala sobre tarifaço de Trump e ação de Eduardo Bolsonaro nos EUA

Governador deu entrevista ao programa Conexão Rondoniaovivo, onde adotou postura “cautelosa” sobre filho de Bolsonaro

Da redação TVC Amazônia*

Durante participação no programa Conexão Rondoniaovivo na segunda-feira (21), o governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil), abordou diversos assuntos relacionados à política estadual. Em determinado momento, foi questionado sobre sua opinião a respeito das tarifas impostas por Donald Trump a produtos brasileiros.

“O ideal é que esse tipo de situação seja tratado pelo Governo Federal. Esse tarifaço vai gerar consequências negativas tanto para o Brasil quanto para os Estados Unidos. Muitos dos produtos afetados são exportados do nosso país para lá, inclusive alguns com origem em Rondônia. É claro que o Governo do Estado está atento e preocupado”, afirmou.

Rocha acrescentou que o estado já busca alternativas para minimizar os efeitos da medida: “Estamos trabalhando em soluções locais para lidar com esse impacto. Vale lembrar que os Estados Unidos não são nosso principal destino de exportações — representam cerca de 5% do total que Rondônia envia para o exterior. Há sim prejuízos, mas precisamos ampliar nossos mercados”, disse.

Ao ser indagado sobre as ações do deputado federal Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos — que, segundo analistas, teriam contribuído para o endurecimento das tarifas —, o governador preferiu adotar uma postura cautelosa:

“Procuro evitar comentar esse tipo de situação, que acaba sendo de cunho pessoal, embora tenha reflexos em todo o país. Entendo que ele está tentando defender não só o pai, mas também demonstrar preocupação com pessoas que foram condenadas após os atos de 8 de janeiro, mesmo sem terem participado de vandalismo. Há idosos, por exemplo, que foram punidos sem envolvimento direto”.

Finalizando o assunto, Rocha declarou: “Sou a favor de que quem praticou depredações ou cometeu crimes responda por isso, mas quem apenas estava no local e não participou, na minha visão, não deveria ser responsabilizado. Talvez eu agisse de maneira diferente, mas acredito que o caminho ideal seria o diálogo, para que o país não sofra ainda mais prejuízos”.

*Com informações e fotomontagem do Rondoniaovivo.

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