COMPENSAÇÃO: Marcos Rocha afirma que vai restaurar barco hospital e comprar nova embarcação
Governador revelou que a retirada da estrutura que afundou em Guajará-Mirim custou R$ 3 milhões
Da redação TVC Amazônia*
Durante entrevista ao programa Conexão Rondoniaovivo na segunda-feira (21), o governador Marcos Rocha falou (União Brasil) sobre o naufrágio do barco hospital Walter Bártolo, ocorrido em abril, em Guajará-Mirim. Ele destacou que as causas do incidente ainda estão sendo investigadas, uma vez que a embarcação estava ancorada à margem do rio quando afundou.
Para mitigar os impactos à população ribeirinha que dependia do atendimento médico flutuante, Rocha informou que o governo estadual trabalha tanto na recuperação do Walter Bártolo quanto na aquisição de um novo barco hospital, com o objetivo de ampliar o alcance dos serviços de saúde no Vale do Mamoré.
“A Marinha está conduzindo a investigação sobre o ocorrido. Contratamos uma empresa especializada para retirar o barco do fundo do rio. Atualmente, outra embarcação está atendendo as comunidades. O conserto do Walter Bártolo vai custar cerca de R$ 3 milhões, enquanto a compra de um novo barco gira em torno de R$ 10 milhões. Se conseguirmos recuperar o atual e adquirir outro, teremos duas embarcações em operação, e essa é a meta. Isso já foi alinhado com o secretário Jefferson (Sesau)”, afirmou o governador.
O Walter Bártolo afundou na madrugada do dia 30 de abril. Além das perdas financeiras, o acidente comprometeu os atendimentos de saúde oferecidos a comunidades indígenas e tradicionais da região.
Totalmente equipada, a embarcação contava com consultórios médicos, salas de enfermagem, triagem, área para procedimentos e curativos, sala de coleta, laboratório, farmácia, cozinha e lavanderia.
Administrado pelo Governo de Rondônia, o barco era resultado de uma medida compensatória firmada pela Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da UHE Jirau, para mitigar os impactos sociais causados pela construção da usina.
O Walter Bártolo foi adquirido durante a gestão do ex-governador Confúcio Moura (MDB), ao custo aproximado de R$ 4 milhões. Sua função era levar atendimento médico a comunidades ribeirinhas, indígenas, quilombolas e também a populações bolivianas situadas às margens dos rios Mamoré e Guaporé.
*Com informações do Rondoniaovivo.
